25 março 2006

Que sentimento é esse que mesmo tão rápido torna tão forte a presença de um alguém dentro da gente. Às vezes custa entrar, e às vezes já veio dentro.Que coisa louca essa...
Ouve um som, sente um cheiro, e lá vem essa outra criatura que mora dentro de mim.Muito estranha essa coisa de ?amor?, essa zonzeira, essa maré que sobe e baixa num tempo indefinível.
Hoje pensei em você, Loirinho. Minha neve no verão...
Pensei num outro também, um que o vento levou...
Mas o sabor de sentir sempre também me faz feliz. Sentir tudo é um exercício, e eu sinto que tô malhadona. Pratico.
Amar o amor, amo mesmo, amo tudo, amo muito, amo e amo sem dó, até o talo.
E se isso é uma coisa descontrolada do feminino, fico feliz. Sinal de minha ?muiézinha? lá no fundo ainda pratica a resistência. Se continuo assim, acabo conseguindo realizar o sonho de mamãe, que é ter uma filha delicada e bailarina...
Sentimentos de água invadem os espaços vazios do meu estar. Sai o ar, tiram o chão, e eu vôo.
Já vivi tantas horas assim que me dariam direito a um brevê de honra.
Exploda meu sensorial, adoro sobrecargas.