Morte a hipocrisia
Este post é nominal. E seu nome é Renata Menegatti.
O dia que li esta moça pela primeira vez, me impressionei. Pela força da palavra, pelo despudor, pela honestidade. No decorrer do processo, analisando a possível veracidade de seus escritos, pensei, mais um alter-ego pra se engolir, quando vi a moça pela primeira vez, ela se impressionou, conclui, uma criança simpática, perdida, mas cheia de vida, e por fim, depois de alguns encontros, só tenho a dizer: GRANDE MULHER DE CARNE E OSSO DA MELHOR QUALIDADE.
Somos diametralmente opostas, mas me vejo completa dentro dos seus olhos. Pensamos diferente, agimos diferente, mas em sinceridade somos praticamente siamesas. Ela com suas botas, eu com meus pés descalços, abrindo caminho nesta vida, cheia de julgamentos e rotulações. Eu com meus véus, cobrindo meus pudores e ela com essa boca risonha gritando no trombone tão alto, que chega desviar a atenção dos seus lindos cabelos de girassol. Renata não é mulher de meias verdades, Renata é da lata !
E expor a alma, meus queridos, não é pra qualquer um. É somente para aqueles que não tem medo de si, é pra quem se banca. Existem pessoas que não são pra esse mundo cheio de preconceitos. Existem espíritos livres, que tem licença poética para usar sua matéria como bem entendem, experimentar da vida, ultrapassar os limites, sem que, com isso, façam apologias ou arrebanhem adeptos. Existem pessoas que vieram apenas pra mostrar que a liberdade é linda, tem preço e que elas entregam o que for para bancar o prazer que é ter sobrevoado todos os cantinhos que essa vida lhes permitiu VIVER.
Rê, obrigada pelos posts de 25 e 26/03, são antídotos pra quem gosta de viver mentiras.
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