19 junho 2002

Sempre fiz planos para o futuro. Me condicionei a este comportamento. Nunca aceitei que o futuro é totalmente incerto. Achava que se planejasse direitinho, sempre teria determinado controle sobre meu destino. Hoje , só sei que tenho a obrigação de agradecer a Deus por ter saúde, abrigo, e alimento. Do amanhã, nem pista. Esse não saber me devora. E me devora mais ainda, saber que por mais direitinho que eu tenha procedido, os resultados não tem vindo. E não é falta de paciência, já faz seis meses, e eu não saí do lugar. Sou honesta, inteligente, dedicada, maleável, preparada, mas aqui não tem vaga.

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