22 março 2005



Antonia Rosa

Numa tarde, há muito tempo atrás, um rapaz foi até a casa de uma família com a intenção de conhecer melhor uma moça por quem ele estava interessado.
Ninguém diria, que uma irmã bem mais nova da moça em questão, determinaria para si que aquele rapaz seria dela.
E assim foi. Menina danada... Baianinha porreta. Teve dele um monte de filhos e muitos netos e bisnetos e trinetos. Foram felizes para sempre. Inventaram o jeito.
E eu me viro do avesso cada vez que penso que sou fruto dessa história.
Minha avó é uma criatura linda. Tão forte que mete medo, tão doce...
Pequenina, indiazinha, olhos verdes. Amo-te tanto...
Me sinto deusa por portar seus genes...
Trago em mim o maior presente de Deus.

Um comentário:

Anônimo disse...

Só pra estreiar os comments novos...