26 outubro 2006

QUE DEUS SALVE ALMODÓVAR



VOLVER

Antes de mais nada eu gostaria de comentar que não sei de onde vem, mas dentro de mim há algo Espanhol. E também Mexicano.
Quando conheci Diego houve aquela maluquice de entender absolutamente tudo o que ele dizia, e eu nunca aprendi espanhol na minha vida. Depois veio Deno, Sebas, Pablo esigo entendendo tudo... Me arrisco até pensar que num caso de necessidade me viraria muito bem. Ok, sei que é uma lingua muito parecida ao portugues, mas é como se eu a sentisse e não como se tentasse entender... O que não acontece com o ingles, que por mais que eu fale, sou surda, não entendo quando ouço.
Mas não é só a lingua espanhola que me bole, eu sinto aquela batida, eu sinto a dor e a lágrima emocionada de Penelope Cruz cantando a aquela canção que quase poderia cantar por ela. Eu sinto aquela batida do violão. Eu sou o drama hispânico.
E ninguém, ninguém neste mundo imenso de meu deus, traduz tão bem o que se passa dentro de meu cérebro como Almodóvar. Aquele Pedro poderia me destruir ou me levantar com apenas um estalar de dedos.
Adriana Calcanhoto criou minha oração particular quando disse: " Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome, cores de Almodóvar , cores de Frida Kahlo , cores..."
É exatamente isto, sim , há solta no mundo uma criatura que vê com os meus olhos, agora apenas uma , pois Frida se foi...
A cada notícia de um novo filme deste ser brada meu coração, mais um passeio pela minha alma.
Almodóvar é o presente que Deus me deu. E ele amou a Bahia, huahuahuahuahuahua, e como não amaria, nós somos hispanobaianos.
Volver é lindo. Suave. Cada dia mais Almodóvar suaviza. Suavizarei também eu um dia ????

Um comentário:

Anônimo disse...

ai que inveja
ai que inveja
ai que inveja
chega!