04 junho 2004
Sonhar não é pecado...
Megasena acumulada em 45 milhões. Me perguntam que desejos realizaria com todo esse dinheiro. Me perco em devaneios. Vou lá longe nos meus mais profundos anseios. O que eu mais desejo, dinheiro não compra. Vi lá em casa essa cena um milhão de vezes. Um abraço apertado e um riso frouxo, uma alegria de se saber amado, e de amar, um amor gostoso, certeiro, que se reconhece ao longe pela beleza da alegria que emana.
Meu vô e minha vó, espalhavam essa sorte pelo mundo, e nós crescemos acreditando que era pra todos, e não para alguns. Tolinha, pensava que chegaria o dia em que eu olhasse o moço e começaria a festa que não acaba jamais. Meus olhos procuraram muito, pensaram encontrar diversas vezes, numa delas teve certeza, mas em algum momento que até agora não entendi, a música parou de tocar, e só aí eu percebi que foi miragem...
Entregaria de bom grado os meus possíveis milhões. Essa sorte não tem preço. E eu não tenho cura, acredito. Pois vira e mexe a vida me põe cenas assim na frente dos olhos e como São Tomé, eu vejo, como não crer ? Mas se não acontecer, reencarno quantas vezes forem necessárias, mas não saio desta existência astral, sem sentir esse gostinho...
* Os sortudos da foto, são os avós de uma aluna minha. Quando vi, não resisti.
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