11 janeiro 2005

Histórias de SofiaS

A segunda-feira foi de correria, enfim a limpeza do verão foi executada, mas totalmente cronometrada pois no final da tarde eu deveria sair com um amigo que está visitando a cidade.
Eu e o meu velho hábito de viver sempre "das tripas/coração" consegui executar todas minhas tarefas até as seis da tarde. Anfitriã viciada, deixei tudo lindo pra receber o fofo na paz do meu lar quando surge o primeiro caso de Sofia:


Sofia Daputa

Aquele velho clássico da vida comum: nem telefonema, nem email, nem sinal de fumaça. Corri o dia todo à toa.
E quando um amigo meu (argentino)diz que a pior frase que ele aprendeu até hoje foi :te ligo depois, eu sou obrigada a concordar.
A criança inocente que vive em mim ainda pensou: e se aconteceu alguma tragédia? Celular só sinal de ocupado por horas, pensei no pior.Localizo o Hotel , telefono, a informação dada é segura : Saiu, deve ter ido jantar...
Sem comentários.
Azar.

A noite corria sem maiores sobressaltos, quando chega a segunda história de Sofia...


As Virgens Suicidas (Sofia Copola)

A adolescência não é dífícil de ser vivida, dureza é compreender os adultos... Existem espécies de seres que parecem não ter decodificado a singeleza da existência.
Opressão (Até a palavra é sufocante).
Lembro-me perfeitamente das cenas de gladiador vividas entre eu e meu pai. Até os leões fugiam... A distância suavizou nosso enredo.
Adorei o primeiro filme de Sofia. E os comentários dos meninos muito pertinentes.
"Não é fácil ser uma menina..."
Concordo plena e absolutamente.



Encontros e desencontros (Sofia Copola)

No tempo do rebobinar de uma fita , cresci vários anos. E deixo aflorar uma característica minha: obstinação.
"apego forte e excessivo às próprias idéias, resoluções e empreendimentos; pertinácia, persistência, tenacidade"
Eu não consigo entender como alguém pode deixar de fazer o que deseja para sustentar algo que não lhe agrada. Sem luta. Apenas se deixar levar pela correnteza...
Reclamar da relação que vive e não mudar uma gotinha que seja... Ai meu jisuis ...
E não me venha com essa histórinha de "Não era pra ser...".
Eu sei bem, quando quero algo, e sei também quando não quero.
Mas se quero, me segura. Um amigo uma vez me definiu como: mulher míssel. E eu concordo. Eu miro e vou.
Bill Murray esta lindo no papel, mas se eu vivesse aquilo ao vivo, dava uma virada na mesa que ia virar notícia.
Vivo a vida como se fosse um filme.

Nenhum comentário: