29 maio 2011

Polêmicas descartáveis

Este blog tem 10 anos.
Neste tempo de internet já observei vários momentos e ondas.
O que está acontecendo agora são as polêmicas instantâneas.
Alguém joga um tema ou posta um vídeo no Facebook e nas horas seguintes ninguém fala sobre outra coisa. Caem políticos, nascem fortunas, e na semana seguinte anonimato novamente.
Esta semana, enquanto em Brasília se alterava o Código Florestal anistiando crimes ambientais, o assunto era esse vídeo aí embaixo: 



Polêmica descartável.
Na verdade nem sabiam o que polemizar.
É boa? É ruim? PQP, de que me interessa isso?
Mas foi visto e criticado por 2 milhões de pessoas.
O código florestal que se exploda. Deixa destruir tudo porque ninguém está muito interessado.
Eu gosto de novidades, ouço todo tipo de música, mas tenho 41 anos e já vi a "receita hippie" fazer sucesso outras vezes: hair, doces bárbaros, novos baianos, tribalistas,etc etc etc.
Esta é só uma sombra de qualquer uma dessas...
Mas se é pra ser bonitinho, leve, e com a cara do meu país, que me faça gostar de estar com amigos , pé na estrada, viola, fogueira, eu tenho outras preferências.
Juraildes da Cruz, é um homem simples que tem o dom de ler meu sertãozão e traduzir em música, não está inserido na "tal mídia", mas está presente nos mais longínquos rincões do interiorzão brasileiro.
E mais do que ser uma musiquinha bonitinha, faz lembrar a beleza dessa terra.
Não quero fazer comparações, estou só falando do tipo de "ripongagem" que aquece meu coração.


Gostaria que o assunto da semana fosse pessoas que realmente importam, preocupações com os rumos políticos que nosso país está tomando ou as ações que engrandecem esta terra.
Mas num tempo onde parece que o mundo está de ponta cabeça, polêmicas descartáveis apenas me cansam horrores e me deixam de mau humor.

Um comentário:

RUBENS disse...

Minha cara colega Symon, a internet trouxe inexoravelmente duas coisas, uma forma fantástica de comunicar-se com o mundo e conhecer coisas e por outro lado está criando gerações de idiotas. O pior é que não tem volta, vamos todos pro buraco, credo!