25 março 2009
Papo Cabeça : Hipermodernidade
Kaja
No minuto "aprenda alguma coisa hoje", descobri o conceito de "Hipermodernidade" do filósofo francês Gilles Lipovetsky.
Resumindo muito é mais ou menos o seguinte: Vivemos num tempo do excessos.
Excesso de consumo, de informação, de culto ao ego, ao corpo, à individualidade...
Excessos .
E claro que o efêmero reina, a solidão invade e a falta de rumo assola.
Ele escreveu: A Era do Vazio, Império do Efêmero e O Luxo Eterno, livros onde traça alguns parâmetros sobre essa agonia que nos engole de "nunca nos sentirmos satisfeitos".
Queremos mais e urgentemente, para poucos instantes depois não darmos mais valor nenhum à coisa conquistada e criarmos instantaneamente outros desejos ou compulsões, sei lá.
A noção de cidadania decai, o coletivo padece, as paixões ideológicas entram praticamente em extinção.
Vemos um exarcerbado culto ao luxo, uma conivência apática com a violência, uma tolerância velada com as tragédias humanas.
O tal do conceito de hipermodernidade nasceu lá pelos anos 70 e culminou em 2004 quando Lipovetsky resolveu socar sem dó o dedo nessa ferida.
Estamos a passos largos de 2009 e eu aqui me achando louquinha e perdidinha quando a real é que o planeta inteiro pirou grandão...
" AHHHH Vocês aí sabendo de tudo o tempo todo e me deixando aqui ser a última a saber !!!!!
E como dizia Raulzito: "Quando acabar o maluco sou eu, háháhá !!"
P.S. E pra quem acha que não tem solução, o francês aponta o dedo: o remédio é paixão e talento!
Antropofagia:engula o mundo e cuspa sua própria versão .
Por Alah, estou curada !!!!!
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